Mergulhamos
nas artes e o nascimento emergiu como um ato político que protesta contra o
desrespeito e a mutilação do corpo da mulher; violências veladas, falta de
informação e impossibilidade de diálogo. A (re) naturalização do parto surge
como uma possibilidade de devolver à mulher o protagonismo desse momento,
através da reivindicação de direitos sobre seu próprio corpo e da escolha
consciente sobre a forma de nascimento de seu (sua) filho (a). O Grito é a voz
da mulher no exercício do poder, que não admite ter seu corpo regido por
saberes e verdades que as submetem. Assumem, portanto, sua importância, seu
lugar, sua posição, sua opinião, seus medos, suas fraquezas e potências.
Nenhum comentário:
Postar um comentário