As inscrições para o Minicurso "Mergulhos na Artes" estão encerradas!
quarta-feira, 24 de junho de 2015
terça-feira, 16 de junho de 2015
Mergulhe!
"Mergulhos nas artes" é um minicurso organizado por discentes da disciplina "Arte e Educação" que é componente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Lavras (UFLA). A disciplina é ministrada pela professora Dra. Cláudia Maria Ribeiro e o minicurso estará sob sua coordenação.
"Um início Museu Imaginário das Águas, Gênero e Sexualidade (www.fastore.pt/museu). Metáforas aquáticas que fizeram borbulhar saberes excitando outras tecelagens – rizomaticamente. Mergulhos no capital cultural da humanidade potencializando espaços no Programa de Pós-graduação em Educação, disciplina Arte e Educação transformada em heterotopia – que instigou a crítica do que somos, do que nos tornamos, das implicações políticas e culturais de nossas produções de conhecimento. Potência para incomodar, incitar sentir, desafiar agir, refletir sobre as naturalizações, as normatizações, os delírios classificatórios dos paradigmas tradicionais: saberes, poderes, verdades que inundam vidas!"
Cláudia Ribeiro
Os temas que estarão no minicurso serão:
Faça sua inscrição!
Vagas limitadas.
Formulário de inscrição
terça-feira, 9 de junho de 2015
ÁGUAS ABISSAIS
Assim como 95% do
oceano é invisível aos olhos humanos, a arte inusitada se deixa esconder nas
profundezas da alma. Mas o que define o
inusitado nas artes? Seria o susto com o insólito? Ou o choque com o habitual? A
imprevisibilidade do inusitado causa desestabilização, suspende as certezas. E
é nesse estranhar, no passo para trás (ou seria para frente?), que emergem
questionamentos e surgem possibilidades de (des) construções. As produções
artísticas que serão apresentadas ousaram atirar-se na zona abissal,
encharcando de possibilidades as problematizações. Os mergulhos serão em águas
indefinidas provocando o pensar sobre o ser e o devir dessas obras artísticas.
Imergir para submergir, abismar-se!
ÁGUAS REVOLTAS...
Momentos de
tranquilidade e ternura são comumente retratados por elementos que evocam
serenidade numa enchente de possibilidades, navegando pelo imaginário das
águas. Mas com potencial de imprecisão as águas evocam agitação, fúria,
verdadeiras perturbações. São anúncio de
um novo nem sempre previsível. Revoltas e em tempestades manifestam epifanias,
forças ocultas e transformadoras. Sagradas e profanas, não em oposição, mas
perpassadas e fundidas em múltiplas relações tão intensas que geram arte... É
nesta turbulência que pretendemos mergulhar.
FRIDA KAHLO
Parte do universo fascinante e inusitado da pintura
de Frida Kahlo – revolucionária, comunista, feminista – será apresentado de
forma a promover um encontro entre vida e obra. Sua feição criativa transborda
da sua solidão, das feridas abertas, de seu corpo mutilado, rachado, sustentado
por colete de aço e gessos, da frustração em não poder gerar um filho dentro de
seu útero perfurado. Os autorretratos, emergidos de seu íntimo, nada mais são
do que o corpo diferenciado refletido no espelho que extirpa a sua dor, ao
mesmo tempo em que recompõe a sua imagem num processo de encontro consigo
mesma. A obra de Frida é sem dúvida intrigante e nos convida a um mergulho nas
profundezas de seu eu interior.
GRITOS DO PARTO: A ARTE COMO EXPRESSÃO DE RESISTÊNCIAS
Mergulhamos
nas artes e o nascimento emergiu como um ato político que protesta contra o
desrespeito e a mutilação do corpo da mulher; violências veladas, falta de
informação e impossibilidade de diálogo. A (re) naturalização do parto surge
como uma possibilidade de devolver à mulher o protagonismo desse momento,
através da reivindicação de direitos sobre seu próprio corpo e da escolha
consciente sobre a forma de nascimento de seu (sua) filho (a). O Grito é a voz
da mulher no exercício do poder, que não admite ter seu corpo regido por
saberes e verdades que as submetem. Assumem, portanto, sua importância, seu
lugar, sua posição, sua opinião, seus medos, suas fraquezas e potências.
PROGRAMAÇÃO
Um início!
Um início Museu Imaginário das Águas, Gênero e Sexualidade (www.fastore.pt/museu). Metáforas aquáticas que fizeram borbulhar saberes excitando outras tecelagens – rizomaticamente. Mergulhos no capital cultural da humanidade potencializando espaços no Programa de Pós-graduação em Educação, disciplina Arte e Educação transformada em heterotopia – que instigou a crítica do que somos, do que nos tornamos, das implicações políticas e culturais de nossas produções de conhecimento. Potência para incomodar, incitar sentir, desafiar agir, refletir sobre as naturalizações, as normatizações, os delírios classificatórios dos paradigmas tradicionais: saberes, poderes, verdades que inundam vidas!
Cláudia Ribeiro
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